Depoimento realizador António-Pedro Vasconcelos

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Nota Informativa - 2ª Temporada

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NOTA INFORMATIVA No próximo mês de setembro, o Cine-Clube da Ilha Terceira (CITT) retoma as suas atividades de exibição cinematográfica, com as segundas temporadas dos projetos  O Cinema da Minha Vida  e  O Outro Lado do Cinema . Estes projetos surgem no contexto das parcerias que o CCIT tem vindo a manter com as câmaras municipais de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, oferecendo desta forma uma programação cinematográfica alternativa, abrangendo os dois concelhos da ilha Terceira. O Outro lado do Cinema ​ Este projeto é desenvolvido em parceria com a Cooperativa Praia Cultural, da Câmara Municipal da Praia da Vitória, e as sessões decorrem no Auditório do Ramo Grande, a uma sexta-feira em cada mês, pelas 21 horas. Até ao mês de dezembro serão realizadas quatro sessões, com os seguintes filmes:  I   Am Not Your Negro , de Raoul Peck (19/9);  Todos Sabem , de Asghar Farhadi (17/10);  Sinónimos , de Nadav Lapid (14/11); e  Burkinabè Rising , de Iara L
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"Cinema Paraíso" - artigo de Hugo Tiago (Cine-Clube da Ilha Terceira)

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  Cinema Paraíso Procurei o significado preciso do termo “cinefilia” e encontrei “forte interesse ou entusiasmo pelo Cinema”. Encontrei também “gosto pelo cinema e o interesse demonstrado por tudo aquilo que se relaciona com a sétima arte. Quem se interessa pelo cinema é considerado cinéfilo ”. E desde há muito que o Cinema assumiu a cinefilia como tema, como objeto de análise ou como cenário onde se desenrolam as mais diversas histórias. Buster Keaton interage com o ecrã de cinema em "Sherlock Jr". Logo em 1924, Billy Wilder colocou a sua Norma Desmond a queixar-se de o cinema se ter tornado pequeno no “Crepúsculo do Deuses”, em 1950, Gene Kelly interpreta uma estrela de Hollywood dançante em “Serenata à Chuva”, no ano de 1952, Betty Davies e Joan Crawford mostraram-nos “O que teria acontecido a Baby Jane?” Em 1962,  Robert Zemmeckis deu-nos Roger Rabbit (e a sua Jessica) em “Quem Tramou Roger Rabbit”, de 1988. Temos até géneros cinematográficos fundados em alicerces
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Comportem-se Como Adultos, um filme de Costa-Gavras | Hugo Tiago

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Existem muitos exemplos de cinema político, ou mesmo de ficção televisa, e não é de agora. Seja por via do registo biográfico, como forma de homenagear determinada personalidade e de, simultaneamente, retratar uma época ou um determinado evento, ou como pura ficção romantizada, para que os autores avaliem indiretamente uma determinada realidade política e, ao mesmo tempo, falem daquilo que os preocupa. Gregory Peck como Douglas Macarthur, Daniel Day Lewis como Abraham Lincoln ou Anthony Hopkins como Richard Nixon - pelas mãos de, respetivamente, Joseph Sargent, Steven Spielberg e Oliver Stone - serão bons exemplos da primeira categoria; e as séries “West-Wing” (EUA), “Borgen” (Dinamarca) e “Les Hommes deL`Ombre” (França) serão bons exemplos (televisivos) da segunda. O filme que no domingo poderemos ver na Recreio dos Artistas representa uma espécie um pouco diferente: o próprio protagonista de um episódio relevante da história recente escreve sobre os acontecimentos em causa e e
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